quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Todos ao XI congresso de estudantes da USP!

20 de agosto de 2012
Todos ao XI congresso da USP!
Pela expulsão da PM do Campus e em defesa de nossos companheiros de luta que estão sendo processados
    

A Corrente Proletária Estudantil convoca os estudantes da USP ao XI Congresso, que se realizará entre os dias 23 a 26 de agosto, para discutir e elaborar coletivamente o programa do movimento estudantil para os próximos dois anos. O conteúdo desse programa deve expressar a mobilização erguida no segundo semestre de 2011 ao redor das bandeiras de Fora PM e Fim dos processos aos que estudam e trabalham. O movimento estudantil deve ser reorganizado para combater a repressão desferida pelo governo do Estado e pela reitoria, feita para criar as condições favoráveis à destruição do ensino público por meio de medidas privatistas como o convênio USP e a SPTrans, fundações, cursos pagos e laboratórios fechados a segredo de patente.
    É urgente a defesa intransigente de nossos lutadores que se levantaram em defesa da universidade pública, se chocando com os interesses do capital. São dezenas de processos a estudantes, sob a penalidade de serem eliminados, e também à diretoria do SINTUSP e ameaças à ADUSP. Que o Congresso sirva à organização dos estudantes à resistência e ao enfrentamento desses ataques, que devem ser respondidos com mobilização massiva, paralisando as aulas e cobrando da reitoria o fim imediato de todos os processos.
    Permitir a condenação de nossos companheiros de luta é colaborar com o ataque à liberdade de organização e manifestação, é andar de mãos dadas com o autoritarismo, necessário para impor os interesses de uma minoria sobre a maioria. É nesse sentido que devemos comparecer ao XI Congresso da USP rechaçando a política da direção do DCE - PSOL/PSTU de colaboraçãocom a burocracia, que tem conduzido o movimento estudantil ao caminho do imobilismo, por meio da bandeira de democratização da universidade, cuja essência é a alteração da atual estrutura de poder autoritária, e não a sua destruição, como condição necessária para a democracia real da universidade.
    Teremos poder de decisão sobre a universidade que estudamos quando não mais formos submetidos aos desmandos de uma casta burocrática controlada pelo capital. A autonomia universitária frente o Estado burguês não será conquistada com a conciliação com essa casta corrompida, como pretende a direção do DCE. Sair às ruas defendendo nossos companheiros e expulsar do campus o organismo da burguesia que nos reprime: a PM. Isso sim é um avanço do movimento estudantil em direção à autonomia. Abandoná-los significará caminhar na contra mão desse processo, é permitir que se aprofunde o autoritarismo que tenta nos amordaçar.

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