quarta-feira, 4 de abril de 2012

Unifesp guarulhos

Manter a greve até o atendimento das reivindicações!!
Que os estudantes da Unifesp Guarulhos aprovem na assembleia do dia 04/04 a continuidade da greve e os seguintes eixos do movimento:


I. Expropriação, sem indenização, do terreno da universidade e início imediato da construção do prédio definitivo da Unifesp!
II. Fim dos processos políticos aos 48 estudantes! Fim da repressão! Fim dos processos políticos contra 85 estudantes da USP!
III. Construção imediata de moradia estudantil a todos!
IV. Prédio de alvenaria para o RU. Garantia de refeições a todos. Fim das filas!
V. Fim das terceirizações! Efetivação imediata de todos os terceirizados, sem a necessidade de concurso!
VI. Abaixo a privatização! Guerra às fundações!
VII. Compra imediata de ônibus para transporte gratuito da universidade que atenda às necessidades dos estudantes e funcionários!


    A massiva assembleia do dia 22/03 que aprovou a greve estudantil, mantida na assembleia do dia 28/03 com mais de 1000 estudantes, expressa a grande insatisfação dos estudantes frente à precariedade de ensino. Faltam as condições mais elementares, como o prédio da universidade para a realização das aulas.
    A aprovação de dezenas de bandeiras mostra os vários problemas que enfrentamos. Entre elas, temos de definir quais são as condicionantes para o fim da greve. É necessário centralizar a luta em torno de eixos precisos de reivindicações, sem os quais não se volta às aulas. Esses eixos devem expressar os graves problemas que tornaram insuportável para os estudantes continuarem nas salas precárias, filas etc.

O método de luta que permite alcançar o que necessitamos

    A ação direta deve ser o método adotado pelo movimento para conquistar as reivindicações. É necessário que a assembleia aprove medidas concretas, como passeatas, atos, fechamento de avenidas, para ganhar a força necessária para pressionar a reitoria e o governo federal. Para isso, é vital a manutenção da greve, condição necessária para liberar os estudantes da pressão acadêmica, como provas e entregas de trabalho, e poderem se lançar massivamente a essas atividades.
    O governo tem uma política de ataque ao ensino público e gratuito, por isso as greves na universidade não podem se limitar a seus muros. O apoio da população assalariada é vital para combater a política de privatização e elitização, raiz das condições precárias de ensino e trabalho dentro da universidade. Esse apoio colocará pressão política sobre o governo e sua burocracia que administra a universidade, em favor das reivindicações.
    Os processos contra 48 estudantes na Unifesp são parte da ofensiva do governo de repressão aos movimentos. Há uma tendência geral de luta da juventude, e o movimento na Unifesp deve se apoiar nessa tendência e impulsionar a defesa das reivindicações e dos seus processados. A defesa dos processados e perseguidos em outros movimentos é um passo para a unidade das lutas.
    A greve é um instrumento de ação direta emprestado dos trabalhadores e utilizado pelos estudantes como forma de pressionar a burocracia acadêmica e governo, resistir às políticas mercantilistas de ensino e enfrentar a estrutura de poder antidemocrática instalada. A assembleia é a forma de organização, discussão, deliberação coletivas e de execução dessas mesmas resoluções. Ela expressa a democracia direta e é assim condição para que se desenvolva a ação de massa.

Todos à assembleia do dia 04/04 pela manutenção da greve e em defesa da aprovação dos eixos de luta!!

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