segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Tarefas do movimento grevista da USP

Tarefas do movimento geral:

Organizar a mobilização, expandir a greve, fortalecer a ocupação!

Nossa greve geral está decretada e cresce nos cursos. Está na ordem do dia a tarefa de organizá-la, o que passa por:

    Discutir a necessidade de um comando de greve geral.

O comando serve para encaminhar e organizar todas as atividades tiradas em assembleia geral. O movimento precisa deste órgão para se dinamizar. Este é o órgão por onde se executará a organização unitária da luta geral.

    Levar aos cursos que estão com indicativo de greve a necessidade de entrar em greve.

Nossa luta é de todos os que estudam e trabalham na universidade. Muitos cursos tiraram apoio ao movimento e indicaram greve. Agora as greves de curso, que se alastraram por diversos institutos e faculdades, devem ser o apoio para que entre em greve todo o resto da universidade!

    Aprovar a defesa dos processados políticos.

Em 2011, 73 manifestantes foram presos por lutarem contra o Rodas usando o método da ocupação. Agora estamos em um novo passo desta luta, utilizando o mesmo método de ação política. Por isso precisamos defender todas as vítimas da repressão, levantando as bandeiras de “Fim de todos os processos de perseguição política” e “Fora PM”.

    Continuar com as manifestações de rua para projetar o movimento para além da universidade.

O movimento para se fortalecer também precisa se projetar para fora da universidade. Diversos são os movimentos grevistas que se chocam com o governo, o que inclui nossa greve. Devemos nos manter nas ruas contra o autoritarismo da reitoria e do governo PSDB e mostrar a necessidade de unificação destas lutas.


Tarefas imediatas da ocupação:

    Defendemos a organização da Plenária da ocupação, pois sem ela não é possível haver uma posição coletiva diante de questões imediatas, tais como:

    A organização do ato no TJ e a intervenção na negociação

Amanhã, terça-feira, haverá a negociação da nossa ocupação entre as entidades (DCE, ADUSP e SINTUSP) com a reitoria. Sabemos da legitimidade do nosso movimento, por isso devemos exigir a negociação de nossas reivindicações e não do nosso método de luta. O que faremos e como o faremos precisa ser discutido coletivamente para que a força do movimento seja posta na negociação, independente de quem seja nosso representante.

    Discussão do balanço da negociação e encaminhamentos, na terça à noite

É importante que a ocupação se reúna e organize sua defesa de forma coletiva. Sabemos do autoritarismo da reitoria e do governo, por isso devemos discutir como fortalecer a ocupação contra uma possível tentativa de reintegração de posse. Em 2011, a reintegração ocorreu no dia seguinte à primeira negociação. Não devemos nos alarmar, mas precisamos estar conscientes dos desdobramentos da luta política. É a correlação de forças entre os estudantes e a reitoria que irá definir os próximos passos da luta. Quanto mais forte estiver o movimento e a ocupação, maior seria o desgaste de uma desocupação violenta e, consequentemente, menor as chances de uma reintegração.

Caso seja convocada uma assembleia geral extraordinária para este dia, então este será o espaço para realizar esta discussão.

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