segunda-feira, 28 de maio de 2012

Defender os estudantes processados da USP

TODOS AOS BARULHAÇOS DE 3ª E 4ª FEIRA, CONTRA OS PROCESSOS, NA RUA ALVARENGA

É importante que as atividades, que ocorrerão durante os depoimentos de estudantes e funcionários, tenham o maior número de pessoas para demonstrar à reitoria que continuaremos resistindo à repressão. Datas das oitivas: 29 e 30/05 e 06, 12 e 13/06.
Concentração às 9h da manhã em frente à reitoria.

ASSEMBLÉIA GERAL DOS ESTUDANTES DA USP:
5ª FEIRA, 31/05, 18H, HIST/GEO

     Defender as propostas:
     1. Incorporação dos estudantes ao grande ato do dia 13/06, com paralisação das aulas.
     2. Boletim do DCE para convocar as atividades contra os processos. Elaborar uma comissão para escrever o material.
     3. Criar uma comissão que organize passagens em salas de aula para divulgar as atividades do movimento.
     4. Indicativo à comissão dos presos políticos de uma campanha nominal de defesa dos companheiros processados.
     5. Nota de repúdio à entrega do terreno da São Remo à polícia (Decreto no 58058).
     6. Moção de apoio à greve e ocupação do campus da Unifesp-Guarulhos.
     7. Moção de apoio à greve dos docentes das universidades federais (e de estudantes onde estes estejam paralisados também).
ENCONTRO DA CORRENTE PROLETÁRIA ESTUDANTIL:
3ª FEIRA, 29/05, 19H, NA LETRAS (SALA 236).
PAUTA: INFORMES SOBRE A GREVE DA UNIFESP / LUTA CONTRA OS PROCESSOS / ENCA / XI CONGRESSO DOS ESTUDANTES DA USP.

     O movimento estudantil da USP deve erguer uma grande campanha em defesa dos perseguidos e processados políticos, sejam eles lutadores dessa universidade ou fora dela, pois há uma tendência a forte repressão aos movimentos, com prisões, processos criminais e administrativos de eliminação, demissões de funcionários das universidades e de trabalhadores das obras do PAC, mortes de lideres do movimento operário e no campo, repressão aos sindicatos com a aplicação de multas embasadas na lei anti-greve etc.
     É preciso que os estudantes compareçam às atividades do movimento, como aos barulhaços nos dias de depoimento dos processados e ao grande ato do dia 13/06, erguendo alta a bandeira de fim dos processos e fim à repressão aos movimentos. É preciso também rechaçar a política distracionista do DCE (PSol e PSTU) que se empenha em realizar um congresso distracionista sobre o tema genérico da democracia, vários estudantes e trabalhadores continuam sob a ameaça de eliminação e demissão. Tanto o congresso de estudantes quanto o ENCA (encontro de centros acadêmicos, que ocorrerá nesse fim de semana, em São Carlos) deveriam partir do concreto e organizar o movimento estudantil para enfrentar a repressão.
     Mas, do ponto de vista prático, a atual direção (Não vou me adaptar) coloca em oposição os temas da repressão e da democracia, deixando em segundo plano o combate à perseguição política, o que implica um boicote às ações de defesa dos ameaçados pela reitoria. E cria essa dicotomia, pois sabe que a luta contra a repressão apresenta um potencial explosivo, como já o demonstrou a última greve na universidade. Não quer perder novamente o controle da situação e nem se chocar com sua base desmobilizada. Afinal, não quer perder votos para as entidades estudantis e nem para seus partidos, o que é bastante relevante em ano eleitoral.
     Nós, da Corrente Proletária, defendemos o enfrentamento à política repressiva de Rodas e do PSDB, colocando a questão da estrutura de poder antidemocrática da USP a partir do aspecto imediato e concreto (repressão). Os estudantes devem sair às ruas para pressionar a burocracia universitária e o governo, projetando sua pauta ao conjunto da população, em especial com a classe operária, com quem deve estabelecer uma aliança. É fundamental também buscar alianças com os demais setores atingidos pela repressão, como os estudantes da Unifesp-Guarulhos, onde há 48 alunos processados.

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