segunda-feira, 21 de maio de 2012

Greve na Unifesp Guarulhos chega a dois meses
Reitoria se mantém intransigente, se recusando a negociar

Que o Governo Dilma atenda as reivindicações!
Governo descumpre acordo com docentes, greve nacional é deflagrada

    Dois meses de greve e a Reitoria da universidade se recusa a negociar com os estudantes no Campus da Unifesp Guarulhos. O fato é que não abriu negociações até o momento, colocando a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis como intermediadora porque não tem respostas concretas para a pauta de reivindicações. Apresentou como medidas paliativas alugueis de prédios, para tentar ludibriar novamente os estudantes, funcionários e docentes - sobre a construção do prédio definitivo da universidade, nada certo.
     Na Unifesp Guarulhos, faltam salas de aulas, laboratórios de pesquisa, espaço para biblioteca, etc. problemas que serão solucionados com a construção do prédio aguardado por mais de cinco anos, ou seja, os estudantes reivindicam estrutura mínima que não foi garantida. Durante este período de existência do campus, houve mobilização estudantil em defesa de melhores condições de estudo e permanência, 48 estudantes sofrem processos políticos na Justiça. O atual movimento grevista exige fim dos processos e da perseguição política na universidade.
     Os novos acontecimentos tiram o movimento da Unifesp Guarulhos do isolamento em que se encontrava. Docentes e estudantes de Diadema estão greve, universidades e institutos federais em todo o país deflagraram greve. Os docentes reivindicam cumprimento do acordo do ano passado, reajuste de 4% e reestruturação do plano de trabalho, a cada dia aumenta adesão à greve nacional. É o momento de fortalecer a greve das IFES para impor ao governo as reivindicações por melhores condições de ensino e de trabalho, contra precarização e privatização das universidades públicas.
     Em unidade com as demais universidades federais devemos realizar ações de rua e radicalizar no método para projetar o movimento para fora da universidade lutando contra as consequências do REUNI, que fez a expansão universitária sem verbas suficientes. A ação direta é a única forma de pressionar a burocracia e governo para atendimento das reivindicações e enfrentar a criminalização e repressão do Estado.

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