terça-feira, 11 de junho de 2013

Unidade na luta junto aos funcionários, professores e aos terceirizados

Todo apoio às reivindicações dos funcionários e professores que estão em campanha salarial, reivindicando 11% de reajuste contra os 5,39%! Os reitores das três universidades estaduais paulistas fecharam as negociações após a segunda reunião e seguem intransigentes impondo as orientações do governo do estado de conceder ainda menos que o índice de inflação oficial. E, sabemos, o custo de vida tem subido bem mais que isso. A paralisação convocada para o dia de hoje marca o enfrentamento a uma diretriz de precarização da universidade, que a todo o momento age para substituir o quadro de funcionários concursados por terceirizados e estimula as parcerias com fundações privadas que atraem uma parcela dos professores.

Para os estudantes, é importante que as reivindicações salariais de funcionários e professores sejam atendidas. O arrocho salarial praticado pelos reitores/governo os pressiona a abandonar a universidade em busca de melhores condições de trabalho. O esmagamento dos salários é parte da política de precarização e privatização da universidade, e os estudantes temos de combatê-la.

política de destruição da educação pública é geral e afetas as demais universidades, como a Unesp, que se encontra com 14 campi em greve. A greve na Unesp é em defesa da permanência estudantil e contra os processos políticos. Devemos dar todo apoio ã greve da Unesp! Estendamos esse movimento, unificando-nos a ele! Que aqueles que estão em movimento sejam o ponto de apoio da mobilização unitária das três estaduais. Para que se dê a unidade de fato é necessário que se convoquem assembleias dos três setores em todas as universidades. Que se construa um comando estadual unitário dos três setores para avançar a mobilização. Que se organizem atividades conjuntas. A paralisação é um primeiro passo, mas é preciso avançar, pressionar para uma paralisação conjunta e centralizada, como foi a proposta anterior. É preciso organizar o movimento ao redor de uma pauta comum de defesa da educação pública. Fim à terceirização e contratação de todos os terceirizados, sem concurso. Que todos, terceirizados e concursados, ganhem ao menos o salário mínimo vital que hoje estimamos em R$ 4.000,00. Que este salário seja reajustado automaticamente de acordo com a inflação.

Essa unidade deve se fortalecer e ir às ruas, em unidade com os demais explorados. O inimigo é o Governo do Estado. A burocracia universitária (reitorias) apenas transmite para a universidade a política do governo. O reajuste mínimo somado ao aumento do custo de vida (transporte, alimento, moradia – IPTU alto), avanço do desemprego, cortes de direitos demonstra o aumento da opressão sobre os explorados diante da crise econômica do capitalista, impondo a necessidade da unidade de todos os oprimidos contra o opressor, a burguesia.

Movimento das terceirizadas

Apoio incondicional ao movimento dos terceirizados que paralisaram e se organizam por meio da ação direta, fazendo piquetes em frente à reitoria exigindo o pagamento de seus salários. Que se diga firme e em bom tom que a empresa Higilimp é uma ladra, e a universidade é conivente com esse roubo. Nem mesmo os salários de fome que os funcionários terceirizados deveriam receber foram pagos. Os caixas da universidade estão gordos. Que se paguem imediatamente os salários. Que todos esses trabalhadores sejam incorporados ao quadro de funcionários da universidade sem necessidade de concurso. Já provaram pela prática que estão aptos ao trabalho. Fim da terceirização! Combate às empresas privadas que se beneficiam da educação pública, impondo seu sucateamento!

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