Estudantes da Unesp de Marília, Assis e Ourinhos em greve
Todo apoio à greve e ocupações estudantis na Unesp!
Construir um comando estadual de luta para unificar o movimento!
Cerca de 600 estudantes da Unesp de Marília estão em greve há seis semanas, com ocupação da reitoria. A manifestação começou em abril e os alunos reivindicam a ampliação do restaurante universitário, da bolsa de apoio ao estudante no valor de R$ 350 e a garantia de mais moradias, já que as atuais estão superlotadas. A luta se estendeu para Assis e Ourinhos. Araraquara também entrou em greve.
A greve estudantil na Unesp tem se colocado pela unidade com os estudantes das demais estaduais e com os trabalhadores. Cabe ao movimento estudantil da USP e Unicamp se somarem à mobilização. A luta é contra a política privatista, elitista, de precarização e maior intervenção do governo sobre as universidades. A luta é contra a repressão e criminalização dos movimentos. É contra o Pimesp, racista e excludente. É pelas reivindicações de permanência estudantil.
É preciso convocar imediatamente um comando estadual de luta para unir as mobilizações da UNESP, convocando também os estudantes da USP, que estão sob repressão e perseguição política, e da Unicamp, de modo a construir uma luta unificada de todas as universidades contra o governo Alckmin/PSDB, repressivo, privatista, elitista e sucateador da universidade pública.
É preciso levar a luta para os Congressos da UNE e ANEL e reivindicar que se discuta um plano nacional de luta para enfrentar os governos e para defender o ensino público e gratuito a todos. O que passa necessariamente pela luta pela expropriação da rede privada e controle coletivo das universidades por quem estuda e trabalha.
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