Contra todo tipo de opressão e exploração
Vivemos em uma sociedade dividida em exploradores e explorados, opressores e oprimidos. Quem são os oprimidos?
São os trabalhadores, que produzem as riquezas, mas recebem um salário mínimo de fome. É a juventude, a quem é negado o acesso à educação e ao trabalho, e que fica exposta às pressões do narcotráfico e à violência policial nas periferias. É a população negra, sujeita ao racismo e, principalmente, à discriminação social, por ser a grande maioria da classe operária no país.
São as mulheres que continuam ganhando menores salários, submetidas à dupla jornada ao serem aprisionadas ao serviço doméstico e que não tem plena liberdade sobre seu corpo, sem poder decidir quando deve levar uma gravidez adiante, sujeita à violência sexual, agressões e assassinatos que ocorrem até mesmo dentro de seus lares.
São as lésbicas, gays, transexuais, trangêneros e bissexuais (LGBTs), que vivenciam o preconceito na família, na Igreja, na escola, no trabalho e nas ruas. Além de enfrentarem uma barreira no acesso ao emprego, homossexuais ganham de 3 a 30% menos. O ano de 2012 nem acabou e 308 vidas foram tiradas em nome da homofobia, destas mortes, 27 ocorreram na Paraíba.
Percebemos que os capitalistas se beneficiam com as opressões: as mulheres tem uma jornada de 26 horas semanais, em média, em trabalhos domésticos não remunerados. A divisão entre os trabalhadores cria desníveis de salários, concorrência e justificativas de superioridade de homens sobre mulheres, héteros sobre LGBT, brancos sobre negros, etc. O Estado burguês tem um papel ativo na manutenção das opressões, cria alguns enfeites em sua estrutura (secretarias, conferências, e até ministérios) mas nunca vai atacar a raiz das opressões que está na sociedade dividida em classes. Mais do que isso, se subordina ao obscurantismo religioso e impede que casais homossexuais tenham o mesmo direito que os heterossexuais e que as mulheres tenham o direito ao aborto.
Nenhuma das formas de opressão, portanto, será resolvida no seio dessas relações econômicas, sociais e políticas. Por isso a luta por salário igual, trabalho igual; por acesso a saúde, educação, emprego, etc.; pelo livre exercício da afetividade e sexualidade; por uma compreensão científica da sexualidade humana; pela emancipação da mulher, pelo fim do racismo e de todo preconceito necessariamente precisa ser uma luta contra o sistema capitalista. Ou seja, uma luta pela revolução socialista. Para conquistarmos nossas reivindicações devemos utilizar os métodos histórico das lutas operárias: marchas, bloqueios, ocupações, formas de ação direta. A via parlamentar serve para iludir, dividir, desviar e cooptar alguns dos oprimidos.
Nós, do Partido Operário Revolucionário (POR), convidamos todos que se interessam em por fim às opressões a conhecer nosso programa e se engajar na luta revolucionária. Entre em contato: por_paraiba@hotmail.com
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